sexta-feira, 12 de junho de 2009

A chegada dos portugueses e espanhois

A chegada dos Portugueses ao Brasil em Abril de 1500 foi uma das conseqüências da expansão comercial e marítima européia, iniciada por Portugal no começo do século XV.

A formação de Portugal

A península Ibérica é a região da Europa onde se localizam Portugal e Espanha. No início século VII, parte da Península Ibérica foi invadida e conquistada pelos árabes, seguidores do Islamismo.
Anos Depois da invasão e conquista, os cristãos ibéricos que não aceitam a dominação dos árabes se refugiaram no norte da península e iniciaram um guerra para expulsar o invasor e reconquistar o território.
Durante essa guerra de reconquista, que durou até o século XV, surgiram vários reinos cristãos na Península Ibérica, entre os quais Leão, Navarra, Aragão, Castela e Portugal.
No final do século XI, quando liderava a luta de reconquista, o rei de Leão e Castela, dom Afonso VI, recebeu ajuda militar de um nobre francês chamado Henrique de Borgonha.
Pelo auxílio militar prestado, Henrique de Borgonha casou-se com a filha do rei e tomou posse de uma região conhecida como Condado Portucalense.
O Condado Portucalense ficou sob o governo do rei de Leão e Castela até que dom Afonso Henriques, filho e sucessor de Henrique de Borgonha, conseguiu a independência, depois de vencer uma guerra na qual contou com a ajuda de nobres, soldados e camponeses.
Garantida a independência, em 1139, o Condado Portucalense transformou-se no reino chamado Portugal. Dom Afonso Henriques foi aclamado rei e deu origem á dinastia de Borgonha, primeira dinastia portuguesa.
A Dinastia de Borgonha (Século XII ao XIV)

Sob o governo da dinastia de Borgonha, os portugueses continuaram a luta contra os árabes e se dedicaram á conquista de terras para aumentar seu território. Também nessa época, Portugal tornou-se um país voltado para o comércio marítimo.
Os portugueses passaram a exportar vinho, azeite, pescado e alguns cereais e a importar tecidos, metais, trigo e especiarias (cravo, canela, pimenta, gengibre etc.) de outros povos.
Com o crescimento do comércio e do artesanato, desenvolveu-se a vida nas cidades e surgiu uma nova classe social: a burguesia mercantil. Essa classe social teve um papel importantíssimo na expansão comercial marítima.

A Dinastia de Avis (Século XIV ao XVI)

Em 1383 explodiu em Portugal uma revolução pela sucessão do trono. Essa luta armada, conhecida como Revolução de Avis, foi liderada e financiada pela burguesia mercantil, que pretendia participar do poder político, e teve apoio de alguns nobres e da população nobre.
A vitória da Revolução de 1385 reafirmou a independência de Portugal e os revolucionários aclamaram como novo rei um de seus chefes, o mestre da ordem religiosa e militar de Avis. Assim teve início a dinastia de Avis.
Essa dinastia foi responsável pela expansão comercial e marítima portuguesa e com ela Portugal se transformou num país absolutista e mercantilista.
Nos países mercantilistas, como Portugal, a economia do Estado era controlada pelo governo. Acreditava-se que a riqueza de um país dependia da quantidade de ouro e prata que possísse. Pensava-se também que um país poderia enriquecer se exportasse mais do que importasse, isto é, vendendo mais do que comprando produtos de outros países.
Expansão Comercial e Marítima Portuguesa
Antecedentes

Portugal iniciou sua expansão comercial e marítima em 1415 (século XV), momento em que as relações comerciais entre a Europa e o Oriente (Ásia) cresciam e se tornavam fundamentais para a riqueza européia. Afinal, o Oriente era produtor de muitos artigos consumidos pelos europeus, principalmente as especiarias.
Esses produtos iam da Ásia para Constantinopla e Alexandria. Em seguida eram transportados através do Mar Mediterrâneo pelos comerciantes italianos, principalmente os de Gênova e Veneza.
Gênova e Veneza, duas poderosas cidades italianas impuseram seu domínio sobre o comércio das especiarias e sobre o Mar Mediterrâneo pela força das armas.
O Monopólio - isto é, o domínio exclusivo - de Gênova e Veneza sobre esse rico comércio prejudicava os interesses de Portugueses, ingleses, franceses, espanhóis e holandeses. Para conseguir a liberdade de comercial pelo Mar Mediterrâneo, os outros europeus teriam de entrar em guerra contra os italianos.
Por isso era preciso procurar um caminho marítimo alternativo para se chegar á índia, ao Japão, á Arábia e á China, principais regiões asiática produtores de especiarias. Essas regiões eram conhecidas na Europa pelo nome de índias.
Pás os portugueses, descobrir outro caminho marítimo para as índias significava livrar-se do monopólio que os comerciantes de Gênova e Veneza exerciam sobre o comércio no Mar Mediterrâneo.

O Pioneirismo Português

Portugal foi o primeiro país europeu a dar início ás grandes navegações. Foi o primeiro porque possua um governo mercantilista e, portanto, fracamente interessado no desenvolvimento do comércio. Possuía também uma burguesia mercantil rica e capaz de, juntamente com o rei, aplicar seu dinheiro na compra ou fabricação de navios como a caravela, na aquisição de instrumentos de orientação como a bússola e no aprimoramento dos estudos sobre navegação, desenvolvidos na Escola de Sagres, criada pelo infante dom Henrique.
A Escola de Sagres era um centro de estudos e pesquisas sobre navegações onde se reuniam grandes nomes ligados á matemática, á astronomia, á navegação, á geografia, á cartografia e á construção de instrumentos náuticos.
Outra causa do Pioneirismo Português foi a localização geográfica privilegiada do país. Situado estrategicamente entre o Estreito de Gibraltar e o Mar do Norte, Portugal tornou-se, desde o século XIV, um excelente ponto de escala e abastecimento para navios e comerciantes de diferentes origens, notadamente italianos e holandeses, com quem os portugueses comercializavam seus produtos, entre estes, pescado, azeite, vinho, frutas.
Além disso, naquela época, Portugal era um país sem conflitos internos ou externos. Isso o colocava em vantagem com relação á Espanha, que lutava para expulsar os árabes de seu território. França e Inglaterra lutavam entre si numa guerra que duraria mais de 100 anos, estando também em desvantagem com relação a Portugal.
O rei e a burguesia mercantil de Portugal se aliaram e juntos aplicaram grandes somas de dinheiro para a expansão comercial e marítima portuguesa.
Para o rei e para a burguesia mercantil interessava investir capital (dinheiro) na navegação e na expansão comercial. Isso porque os lucros obtidos com o desenvolvimento do comércio significariam maior riqueza prestígio social para a burguesia, o fortalecimento do poder político do rei e o enriquecimento do Estado.

As Etapas da Expansão

No início da expansão comercial e marítima portuguesa se deu com a conquista de ceuta, no atual Marrocos, na África, em 1415. Foi um passo importantíssimo para os portugueses, pois essa região africana era um rico centro de comércio de escravos, ouro, marfim e seda. O solo era muito fértil e bom para a agricultura de algodão, trigo, linho, cana-de-açúcar e outros produtos.
A partir dessa conquista, os portugueses passaram a explorar o litoral atlântico da áfrica, onde fundaram feitorias, isto é, estabelecimentos comerciais nos quais comerciavam ouro, marfim, escravos negros e sal, que contribuíram para o enriquecimento de Portugal.
Nessas viagens marítimas, os portugueses aportaram nas ilhas da Madeira, Açores, Arguim e Cabo Verde. As ilhas atlânticas também se tornaram fontes geradoras de riquezas para Portugal, notadamente com a produção de açúcar de cana.
Em 1498 o navegador português Vasco da Gama contornou o litoral da África e atingiu o Oceano Índico, chegando a Calicute, na índia. Estava descoberto o caminho marítimo para as índias, e os portugueses chegavam a uma das principais fontes produtoras de especiarias.

A Divisão da América entre Espanha e Portugal

Seis anos antes de Vasco da Gama chegar a Calicute, um navegador italiano chamado Cristóvão Colombo propôs-se a atingir as índias navegando sempre para o ocidente (oeste). Diferentemente, portanto, dos portugueses, que procuravam chegar ás índias contornando o continente africano.
Colombo saiu da Espanha em agosto de 1492 a serviço da Coroa Espanhola, da qual recebeu auxílio em dinheiro e três caravelas para fazer a viagem.
No dia 12 de Outubro de 1492, Colombo chegou á América. Acreditando, porém, que havia cegando ás Índias, chamou de índios os povos que viviam no continente americano.
Após a chegada de Colombo á América surgiram várias divergências entre Espanhola e Portugal. Isso porque os portugueses pretendiam ficar com as terras americanas, pois se julgavam donos do atlântico, já que haviam sido pioneiros nas grandes navegações.

A Bula Inter-Coetera

A disputa entre Portugal e Espanha pelas terras americanas poderia chegar a uma guerra. Chamado para resolver o problema, o papa Alexandre VI elaborou, em 1493, um documento chamado bula Inter-Coetera.
Essa bula determinava a divisão das terras americanas por um meridiano situado a 100 léguas a oeste (esquerda) desse meridiano pertenciam á Espanha e as que ficassem a leste (direita) pertenceriam a Portugal.
A divisão determinada pela bula não foi aceita por Portugal porque se o meridiano fosse traçado a 100 léguas a oeste de Cabo Verde o país ficaria sem terra na América.
O fato de Portugal não aceitar essa divisão deu origem á hipótese de que o governo português, antes da chegada de Colombo (1492), já sabia da existência de terras na região mais tarde conhecida como América.

O Tratado de Tordesilhas

Finalmente, em 1494, as duas nações chegaram a um acordo e estabeleceram uma nova divisão das terras americanas.
Esse novo acordo foi chamado Tratado de Tordesilhas, pois foi assinado na cidade espanhola de Tordesilhas. Ele estabeleceu um meridiano situado a 370 léguas a oeste de Cabo Verde como linha divisória das terras. As terras que ficasses a oeste pertenciam á Espanha, as que ficassem a leste pertenciam a Portugal.
A divisão da América entre Espanha e Portugal pelo Tratado de Tordesilhas foi a legitimação do roubo das terras americanas dos seus donos naturais: os índios.

CABRAL CHEGA AO BRASIL .

O comércio das especiarias era, naquela época a mais rentável do mundo. O país que o controlasse seria rico e poderoso.
Portanto era importantíssimo para Portugal impor o seu controle sobre o comércio, o que teria riquezas para o seu estado e para a burguesia mercantil. E, para garantir o domínio das especiarias dos mercados asiáticos, o rei português Dom. Manuel o venturoso preparou uma poderosa esquadra, que entregou ao comando de Pedro Álvares Cabral.
A esquadra partiu de Portugal em 9 de Março de 1500. Era composta de treze embarcações e 1500 homens, muitos deles com grande experiência de navegação.
A esquadra desviou-se internacionalmente de sua rota original, pois Cabral, por determinação daria, tinha também por objetivo passar pela América e garantir a posse Portuguesa de terras americanas. Em 22 de Abril, os portugueses avistaram um monte, na região do atual estado da Bahia, ao qual por ser dia de páscoa, chamaram Monte Pascoal.
No dia seguinte, os comandantes dos navios decidiram que um deles desembarcaria e visitaria a terra.
O desembarque dos portugueses em terra firme marcaria o encontro de dois mundos extremamente diferentes e opostos: o mundo do homem branco, que se dizia civilizado, e o mundo verdadeiro americano, o índio, o dono natural da terra.
O encontro cordial desses dois mundos anunciava o início de relações violentas e cruéis.
No dia 26 de Abril foi realizada, por Frei. Henrique de Coimbra, a primeira missa em terras brasileiras.
No dia 2 de Maio, Cabral seguiu em direção ás índias, pois seu principal objetivo era garantir o domínio português no comércio das especiarias asiáticas.

Os índios no Brasil


Os povos indígenas brasileiros formam um rico e complexo conjunto de crenças e hábitos.

Os índios no Brasil

A presença dos índios no território brasileiro é muito anterior ao processo de ocupação estabelecido pelos exploradores europeus que aportaram em nossas terras. Segundo os dados presentes em algumas estimativas, a população indígena brasileira variava entre três e cinco milhões de habitantes. Entre essa vasta população, observamos o desenvolvimento de civilizações heterogêneas entre as quais podemos citar os xavantes, caraíbas, tupis, jês e guaranis.

Geralmente, o acesso às informações sobre essas populações são bastante restritas. A falta de fontes escritas e o próprio processo de dizimação dessas culturas acabaram limitando as possibilidades de estudo das mesmas. Em geral, o maior contato desenvolvido entre índios e europeus aconteceu nas faixas litorâneas do nosso território, onde predominam os povos indígenas pertencentes ao grupo tupi-guarani. Apesar das várias generalizações, relatos do século XVI esclarecem alguns hábitos desse povo.

De acordo com esses registros, os povos tupi-guarani organizavam aldeias que variavam entre os seus 500 e 750 habitantes. A presença da aldeia era temporária e todo o seu contingente era dividido entre seis a dez casas, sendo que cada uma delas poderia variar de tamanho e comprimento de acordo com as necessidades materiais e culturais de cada aldeia. Para buscarem sustento, os tupis desenvolveram a exploração da coleta, da caça, da pesca e, em alguns casos, das atividades agrícolas.

Sob o ponto de vista político, essas comunidades não contavam com nenhum tipo de organização estatal ou hierarquia política que pudesse distinguir seus integrantes. Apesar disso, não podemos ignorar que alguns guerreiros e chefes espirituais eram valorizados pelas habilidades que detinham. Muitas vezes, diferentes tribos mantinham contato entre si em busca da manutenção de alguns laços culturais ou em razão da proximidade da língua falada.

A realização das tarefas cotidianas poderia variar segundo o gênero e a idade de cada um dos integrantes da aldeia. Em suma, as mulheres tinham a obrigação de desenvolver as atividades agrícolas, fabricar peças artesanais, processar os alimentos e cuidar dos menores. Já os homens deveriam realizar o preparo das terras e as atividades de caça e pesca. Tendo outro modelo de organização familiar, os índios organizavam casamentos e, em algumas situações, a poligamia era aceita.

No campo religioso, alguns desses povos acreditavam na existência dos espíritos, na reencarnação dos seus antepassados e na compreensão dos fenômenos naturais como divindades. Em diversas situações, esse corolário de crenças era fonte de explicação para a origem do mundo ou a ocorrência de algum evento significativo. Em alguns casos, os índios praticavam a antropofagia como um importante ritual em que os guerreiros da tribo absorviam a força e as habilidades dos inimigos capturados.

Historicamente, a situação dos índios variou entre quadros de completo abandono, perseguição e miséria. Até meados da segunda metade do século XX, alguns especialistas no assunto acreditavam que a presença dos índios chegaria a um fim. Contudo, estipulados em uma população de aproximadamente um milhão de indivíduos, os indígenas hoje buscam o reconhecimento de seus diretos pelo Estado e ainda sofrem grandes obstáculos no exercício de sua autonomia.

1492: Colombo inicia a viagem do descobrimento



Colombo inicia a viagem do descobrimento


O navegador Cristóvão Colombo, morto há mais de 500 anos, ainda hoje é considerado um herói. E isso embora seu ato heróico tenha sido fruto de um engano. Ele nada sabia da existência do novo continente quando partiu rumo ao Ocidente em busca de uma nova rota marítima para a Índia. Acreditou até morrer que encontrara tal rota.

Em 30 de abril de 1493, Colombo escreveu a seguinte carta ao tesoureiro real da Espanha: "Conseguimos o que nenhum outro mortal conseguiu até hoje. Por isso, agora, o rei e a rainha devem louvar e agradecer a Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos conduziu à vitória e nos presenteou com ricas dádivas".

Filho de um tecelão genovês, Cristóvão Colombo (1451–1506) tornou-se navegador por necessidade. Com a falência da empresa do pai, descobriu no comércio marítimo um novo meio de vida. Em 1477, estabeleceu-se em Lisboa, junto com o seu irmão Bartolomeu, um cartógrafo. Seu destino era a Índia, a terra do ouro e das especiarias. Para chegar até lá, nessa época, era necessário contornar a África.

Dados completamente falsos

Colombo sonhava encurtar essa rota, embora tenha se baseado em dados completamente falsos, enganando-se quanto à distância prevista. Depois que a coroa portuguesa rejeitou o seu plano de alcançar as Índias pelo Atlântico, apresentou o mesmo projeto ao rei espanhol, em 1485.

Economicamente debilitada pela expulsão dos mouros e dos judeus, a Espanha precisava urgentemente de novas fontes de riqueza. Até mesmo a vaga perspectiva de encontrar ouro no novo caminho marítimo era bem-vinda. A família real obrigou a cidade portuária de Palos, que caíra em desgraça junto à coroa por causa de pagamento irregular de impostos, a entregar três embarcações tripuladas a Colombo. A 3 de agosto de 1492, as caravelas Pinta, Nina e Santa Maria partiram de Palos com destino incerto.

Em 11/12 de outubro de 1492, Cristóvão Colombo escreveu em seu diário de bordo: "Pode ser que esta seja minha última anotação; que eles joguem o diário de bordo na água. Talvez eles o esqueçam e, um dia, a rainha saberá que eu não era um fantasista, um sonhador fora da realidade. Eu vi uma luz. Era como se alguém movimentasse uma tocha".

Colombo, vice-rei

Colombo desembarcou numa ilha das Bahamas, hoje chamada Samana Cay. Convicto de que havia chegado ao planejado destino, batizou a nova terra de Índias Ocidentais. Com a permissão da coroa espanhola tomou posse de tudo como "vice-rei".

Em seu livro Nascimentos, o escritor uruguaio Eduardo Galeano descreveu assim a chegada de Colombo ao Novo Mundo: "Cai de joelhos, chora, beija o solo. Avança tremendo, porque leva mais de um mês dormindo pouco ou nada, e a golpes de espada derruba uns arbustos. Depois, ergue o estandarte. De joelhos, os olhos no chão, pronuncia três vezes os nomes de Isabel e Fernando. Ao seu lado, o escrivão Rodrigo de Escobedo, homem de letra lenta, levanta a ata. Tudo pertence, desde hoje, a esses reis distantes: o mar de corais, as areias, os rochedos verdíssimos de musgo, os bosques, os papagaios e esses homens de barro que ainda não conhecem a roupa, a culpa, nem o dinheiro, e que contemplam, atordoados, a cena. (...) Em seguida, correrá a voz pelas ilhas: – Venham ver os homens que chegaram do céu!"

Na falta de ouro, escravos

Colombo escreveu em seu diário, no dia 12 de outubro de 1492: "Acredito que os nativos me consideram um deus, e os navios são para eles monstros que emergiram do fundo do mar durante a noite. A aparência deles igualmente nos surpreende, porque são diferentes de todas as raças humanas que vimos até agora. Sem dúvida, são bondosos e pacíficos. Acredito que não conhecem o ferro. Eles também não sabiam o que fazer com as nossas espadas".

A falta de defesa tornou-se fatal para os nativos. Colombo não encontrou nem ouro, nem outras mercadorias. Para poder apresentar um êxito à coroa espanhola, decidiu escravizar a população da ilha. "Levarei seis desses homens na viagem de volta, para apresentá-los ao rei e à rainha. Eles devem aprender a nossa língua", anotou Colombo em 12 de outubro de 1492.

Os seis transformaram-se em centenas de milhares. No final da conquista espanhola, a população das Índias Ocidentais estava dizimada. Colombo realizaria mais três viagens ao Novo Mundo, sem saber que não se tratava da Índia e, sim, do continente que um cartógrafo alemão batizou com o nome do navegador italiano Américo Vespúcio: América.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Parceria

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Voz Verbal


Voz Verbal

Voz verbal, em linguística, é como se denomina a flexão verbal que denota a forma segundo a qual o sujeito se relaciona com o verbo e com os complementos verbais.

Voz é a categoria verbal da qual se marca a relação entre o verbo e seu sujeito. Essa relação pode ser de atividade, passividade ou ambas.

As vozes verbais são:

  • Voz reflexiva: é como se denomina a flexão verbal que denota que o sujeito pratica a ação sobre si mesmo.
    O garoto magoou-se.
   Eu me arrumei para a festa    José se queimou    Marcos se feriu    Eu penteio meu cabelo   
    • Voz reflexiva recíproca: quando há um sujeito composto e o verbo indica que um elemento do sujeito pratica ação sobre o outro, mutuamente.
      José e Maria se casaram.
  • Voz ativa: é como se denomina a flexão verbal que indica que o sujeito pratica ou participa da ação denotada pelo verbo,dá destaque é quem pratica a ação(agente). Não possui verbo ser nem pronome "se".
    Maria Joana quebrou a janela de dona Télia.
    A torcida aplaudiu os jogadores.
  • Voz passiva: é como se denomina a flexão verbal que indica que o sujeito recebe a ação,dá destaque a quem recebe a ação(paciente).
    • Voz passiva sintética ou pronominal: formada por verbo transitivo direto, pronome se como partícula apassivadora e sujeito paciente.
      Alugam-se casas.
      Compram-se carros velhos.
    No verão,pede-se um sorvete..     No inverno, pede-se um café.     Compraram-se as roupas.     Alugam-se as casas.     Destruiu-se a casa.
    • Voz passiva analítica: formada por sujeito paciente, verbo auxiliar ser ou estar, verbo principal no particípio, formando locução verbal passiva e agente da passiva.

      As casas são alugadas pelo corretor.
     Durante um jogo de futebol, vários jogadores foram machucados por torcedores
Quando a aula de matemática terminou fomos surpreendidos com a morte de um professor
A janela de Dona Télia foi quebrada por Maria Joana
Os jogadores foram aplaudidos pela torcida
IMPORTANTE:

Para admitir flexão de voz, o verbo precisa ser transitivo direto ou transitivo direto e indireto.

Preposições


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Preposições


Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o segundo ao primeiro. Isso significa que a preposição é o termo que liga substantivo a substantivo, verbo a substantivo, substantivo a verbo, adjetivo a substantivo, advérbio a substantivo, etc. Só não pode ligar verbo a verbo: o termo que liga dois verbos (e suas orações) é a conjunção.

Exemplo: "Os alunos do colégio assistiram ao filme de Walter Salles comovidos", teremos como elementos da oração os alunos, o colégio, o verbo assistir, o filme, Walter Salles e a qualidade dos alunos comovidos. O restante é preposição. Observe: "do" liga "alunos" a "colégio", "ao" liga "assistiram" a "filme", "de" liga "filme" a "Walter Salles". Portanto são preposições.

O termo que antecede a preposição é denominado regente e o termo que a sucede, regido. Portanto, em "Os alunos do colégio...", teremos: os alunos = elemento regente; o colégio = elemento regido.

Extraíndo DNA de um Morango

Oque você precisa :

- 3 ou 4 Morangos
- Saco plástico tipo zip
- Copo de vidro alto e transparente (copo de requeijão)
- Filtro de papel
- Coador (use um funil feito de garrafa PET)
- Detergente incolor
- Sal
- Álcool gelado
- Palito de madeira (para churrasco)
- Água morna

Oque Fazer :

1. Coloque os morangos, sem os cabinhos e as folhas, dentro do saco plástico e feche. Por fora, amasse-os bem.

2. Adicione uma colher rasa de de detergente, uma pitada de sal e um pouco de água morna.

3. Amasse um pouco mais os morangos para misturar tudo muito bem.

4. Coe essa mistura para dentro de um copo alto.

5. Pegue uma quantidade de álcool que seja mais ou menos igual ao volume de suco que está dentro do copo. Adicione o álcool aos poucos, deixando escorrer pela lateral do copo para formar uma camada acima da mistura com fruta.

6. Aguarde um pouco e veja o DNA se formando na parte que separa as duas camadas (ou fases). Com o palito, você pode "pescar" o DNA. Depois, misture tudo usando o palito e veja o DNA se formando.

O DNA vai surgir na forma d euma nuvem na solução !

Oque está acontecendo ?

O DNA é um composto biológico muito importante. Tão importante que, até hoje, muitos cientistas permanecem encantados com o fato dele conter toda a informação necessária para controlar as funções que estão acontecendo no corpo de todo e qualquer ser-vivo. O DNA está presente nas células de todos os seres vivos, incluindo plantas, fungos e bactérias.

Com exceção das bactérias, onde o DNA fica solto dentro da célula, em muitos outros seres vivos ele fica acomodado dentro de um compartimento existente, chamado de núcleo. O DNA forma os genes que, por sua vez, vão formar os cromossomos. É através dos genes, que o DNA vai determinar as características que serão passadas dos pais para os filhos como, por exemplo: a cor dos olhos nos seres humanos ou a textura de uma folha nas plantas.

Em 1953, os cientistas James Watson e Francis Crick descobriram, com a ajuda de uma outra pesquisadora, Rosalind Franklin, como era a estrutura do DNA. Eles deduziram que o DNA era formado por duas longas fitas paralelas torcidas em forma de hélice e presas uma à outra por ligações chamadas de pontes de hidrogênio.

Assim como os grandes pesquisadores fazem em seus experimentos, você vai descobrir que em algumas das etapas do experimento feito por você, os reagentes utilizados têm funções muito importantes. Por exemplo, o detergente vai ajudar a romper as células que formam o morango para que o DNA possa sair e ficar livre na solução. Quando nós colocamos o sal e depois o álcool, nós ajudamos as moléculas de DNA a ficarem mais próximas umas das outras. Quando as moléculas de DNA ficam bem próximas, nós começamos a observá-las como se fosse uma nuvenzinha branca boiando na solução.

Vulcão de Levedura



Oque você precisa:

- fermento biológico em pó
- água oxigenada
- um pouco de detergente
- corante de alimento (opcional)

Oque Fazer

1. Primeiro, escolha o local onde irá fazer esta experiência. Dentro da pia da cozinha pode ser uma boa idéia! Ou então, coloque o copo sobre um prato fundo. Assim, fica mais fácil de limpar no final. 2. Dissolva o fermento biológico em um copo de água. Coloque um pouco dessa mistura (mais ou menos um dedo) em dois copos de plástico. 3. Pingue algumas gotas de detergente nos dois copos com a mistura de leveduras. 4. Coloque o copo com a mistura de fermento dentro de uma pia ou em uma superfície fácil de limpar. 5. Despeje um pouco de água oxigenada dentro do copo contendo um pouco da solução de fermento e veja o resultado. É MUITO RÁPIDO!!!! Parece um vulcão. 6. Se quiser, misture um pouco de corante de alimento para fazer uma espuma colorida.

Se você fizer dentro de uma pia, coloque mais água oxigenada que volta a espumar:


Oque está acontecendo ?

Nesta experiência, estamos vendo a ação da mesma enzima que atua na batata (veja a experiência "A Batata Espumante"). O que faz a água oxigenada espumar quando colocada na mistura de levedura é a presença de uma proteína chamada catalase. Essa proteína é uma enzima pois acelera as reações química (reações que levariam dias para acontecer, ocorrem em alguns minutos ou segundos). A levedura é rica em catalase e, portanto, é fácil de observar essa reação. Quando você usa a água oxigenada sobre um ferimento, vemos o mesmo efeito de "espumar". Muita gente acredita que isso acontece porque o ferimento tem microrganismos mas, essa não é a realidade. Se você colocar a água oxigenada sobre sua pele sem ferimentos, nada acontece - e ela não está livre desses microrganismos, não é? No caso do ferimento, a catalase é proveniente das células vermelhas do seu sangue. Muitas outras células de seu corpo contêm essa enzima que serve de proteção para o seu organismo. Isso porque a água oxigenada é, na verdade, um peróxido de hidrogênio (H2O2), muito parecido com a água (H2O). O peróxido de hidrogênio é formado em nossas células mas é bastante tóxico para o nosso organismo. Ele contribui para as reações que estão associadas ao envelhecimento dos animais, inclusive o nosso. Mas quando a catalase atua, formam-se dois compostos bastante inofensivos para nosso organismo: a água e o oxigênio.

Veja a Reação :

Faça agua salgada virar forma de cristal



Do que você precisa:


- Duas vasilhas pequenas e iguais - pode ser o fundo de uma garrafa cortada
- Água
- 1 colher de sopa de sal
- congelador


Como fazer:

1. Coloque a mesma quantidade de água nas duas vasilhas. Você pode usar duas garrafas de água, de meio litro, cortadas a cerca de de 7 centímetros do fundo. Antes de colocar a água, não se esqueça de marcar cada uma das vasilhas.

2. Adicione 2 colher de sobremesa de sal em uma das vasilhas. mexendo bem para dissolver o sal.

3. Coloque no congelador e espere algum tempo. Se você não encher muito as vasilhas, o processo será mais rápido. Depois de mais ou menos meia hora, olhe como estão as duas amostras.

As duas congelaram? Anote como está a aparência de cada uma dessas soluções.

Jogue um pouco de sal na vasilha de água sem sal e veja o que acontece.

Coloque um pouco de água num saquinho de plástico e mergulhe dentro da vasilha com água e sal. Aguarde alguns minutos e veja o que aconteceu.

O que está acontecendo?

Você pode esperar até o dia seguinte e ver se a água com sal congelou. Você vai ver que não congela! Pelo menos, não no congelador de sua casa. Quando a água congela, ela forma uma estrutura bem organizada de um cristal, chamada de estrutura cristalina. O sal dissolvido na água não se encaixa bem nesse cristal, dificultando sua formação.

Para a água com sal congelar, a temperatura precisa ser bem menor que a temperatura de fusão da água pura que é de zero graus Celsius (0 oC). Isso foi descoberto por Farenheit que fez uma escala de temperatura considerando a mais baixa a que encontrou num banho de água, gelo e sal. Ele viu que a temperatura necessária para congelar essa mistura era de -32 oC, bem menor que da água pura.


Nota: Temperatura de fusão é aquela necessária para que a água passe do estado sólido para o estado líquido e vice-versa.



Esse efeito do sal em diminuir a temperatura de congelamento da água é usado nos países onde costuma nevar. As pessoas jogam o sal nas ruas e calçadas para derreter o gelo e evitar acidentes.

Quando você colocou o saquinho com água dentro do seu copinho com água e sal gelados, a água de dentro do saquinho congelou. Isso porque a água com sal está bem mais fria que a água pura. Se você conseguir gelo picado, pode tentar fazer essa experiência com um pouco de gelo puro e um pouco com sal. Só vai conseguir congelar a água do saquinho na mistura de gelo e água em que a temperatura está abaixo de zero graus Celsius.

Para saber mais sobre escalas de temperatura, clique nesse link.

A água dos rios e dos mares congelam em temperaturas diferentes. Agora você sabe que para congelar a água do mar, é preciso temperaturas bem mais baixas que para congelar lagos e rios. Veja mais sobre esse assunto em Curiosidades sobre congelamento de rios e lagos.

Ovo Pelado



Do que você precisa:


- 1 vidro com tampa
- 1 ovo cru
- 1 garrafa de vinagre branco


Como fazer:

1. Coloque o ovo dentro do vidro, com cuidado para não trincar a casca.

2. Adicione o vinagre, devagar, até cobrir todo o ovo.

3. Tampe o vidro e observe que aparecem várias bolhas na superfície do ovo! Parece até que está efervescendo.

4. Depois de 2 horas, troque o vinagre do frasco. Para isso, retire o ovo com cuidado usando uma colher de sopa. Não tem problema de segurar o ovo com seu dedo quando for jogar o vinagre fora, mas lave a mão depois disso. Retorne o ovo ao frasco e coloque um novo vinagre, cobrindo o ovo.

Aguarde alguns dias e você terá um ovo sem a casca, ou seja, um "ovo pelado". Se colocar o frasco contra a luz, você poderá ver a gema que está dentro desse ovo.



O que está acontecendo?

O que você viu acontecendo foi uma reação química em que houve liberação de um gás (as bolhas que saiam da casca).

O vinagre contém ácido acético em sua composição e esse ácido reage com um composto chamado carbonato de cálcio que é responsável pela formação da casca do ovo.

As bolhas que se formam durante a reaçã é do gás carbônico (ou dióxido de carbono) que, em química, é representado por CO2.

Esta experiência está descrita em vários sites e existe até mesmo no site do Exploratorium. As fotos abaixo são de lá! Veja uma sugestão bem legal deles na experiência "Teste a osmose com o ovo pelado".